ESCOLA MUNICIPAL ORLANDO SPÍNOLA

ESCOLA MUNICIPAL ORLANDO SPÍNOLA

domingo, 14 de março de 2010

O Circo

O circo instalou-se no bairro e o Nuno e a Carolina estão empolgados. Por causa deste formidável acontecimento, o Nuno trouxe da escola uma carta da professora para a mãe, pedindo autorização para eles irem ao circo.
A mãe deu autorização e na manhã seguinte o Nuno e a Carolina juntamente com a professora e os outros alunos foram ver o circo.
Eles ficaram radiantes ao ver os equilibristas, os malabaristas, os acrobatas, os músicos, os bailarinos e riram muito com as palhaçadas feitas pelos palhaços. Foi uma manhã muito divertida!
1- Responda ás perguntas com atenção:
a) Como se chamam os meninos de que fala o texto?
__________________________________________________________________
b) O que chegou ao bairro? ____________________________________________
c) O que é que o Nuno trouxe da escola?__________________________________
d) De quem era a carta? ___________________________

2) Complete com palavras do texto:
Eles ficaram radiantes ao ver os__________________ ,
os___________________ , os______________________ , os___________________ , os ____________________ e riram muito com as _____________________ feitas pelos _________________________.

3-Escreva o contrário das seguintes palavras:
Alto- ___________ gordo- ____________ perder- ___________
Triste- ____________ bonita- ______________

4- Leia as palavras e separe-as em nomes e verbos:
Menina aldeia pediu foi professora comeu viu palhaço

Nomes Verbos
_____________________ ___________________________
_____________________ ___________________________
_____________________ ___________________________
_____________________ ___________________________

PINDUCA ERA UM PALHACINHO DE CIRCO.

COM SEUS CABELOS NEGROS E ENCARACOLADOS, COM
SEU AR BRINCALHÃO, PINDUCA ERA MUITO QUERIDO!
QUE VIDA BOA ERA A DO CIRCO!
TINHA TRAPEZISTAS, BAILARINAS, MÁGICOS...
E O PALHAÇO BUSCAPÉ, TÃO ENGRAÇADO!
AH! E AINDA TINHA O FOX, O CACHORRINHO QUE SE
EQUILIBRAVA NA BOLA...
E PEPE, O CAVALINHO QUE FAZIA PIRUETAS! ATÉ QUE
ERA DIVERTIDO!...

FAÇA UMA LISTA DO QUE TINHA NO CIRCO DO PINDUCA:

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Circo
Sinônimo de alegria, é uma das mais antigas e completas manifestações populares e artísticas, pois durante o espetáculo, sob uma lona colorida, tem música, teatro, dança, cenografia e figurino.
Na Grécia Antiga, cinco séculos antes de Cristo, já havia espetáculos com animais amestrados e competições de homens com homens, animais com animais e homens com animais.
Na Roma Imperial, os espectadores assistiam e apostavam em corridas de charretes que começavam de manhã e só terminavam à noite. O maior dos circos romanos chamou-se Maximus, feito de pedra e com capacidade para 150 mil pessoas. O circo era composto por 3 partes: a arena ou pista, onde o espetáculo acontecia; a arquibancada, onde a platéia se divertia e as cavalariças, onde carros e animais eram guardados.
Na Idade Média, grupos de equilibristas, malabaristas e ilusionistas se apresentavam em feiras populares. Esses grupos, chamados de "Saltimbancos", viajavam pela Europa se apresentando por cada um dos vilarejos por onde passavam. Nessa época, na Itália, existiam os bobos da corte, artistas do riso que moravam nos castelos para animar as festas com suas brincadeiras, músicas e malabarismos. Suas roupas eram coloridas e recheadas com palhas de cereais, aumentando o efeito cômico. Surgiram o Arlequim, Pierrô e Colombina.
O circo viveu seu apogeu no século XIX, onde contava com inúmeras atrações como a de animais vindos de todas as partes do mundo e artistas com diferentes habilidades (músicos, bailarinos, ginastas, adestradores e mágicos).
Hoje, o circo tem uma tenda de lona (estrutura inspirada na arquitetura dos povos nômades do Oriente) fácil de montar e desmontar. Os animais ferozes e seus domadores fazem parte de um número que surgiu no circo atual. Os bobos da corte e os Arlequins, são hoje nossos palhaços. Trabalhar no circo é também morar no circo, viajar com o circo e levar a "vida de circo". No circo é comum um artista ter muitas funções e saber fazer de tudo um pouco.
A televisão, o rádio e o cinema apareceram como novas formas de lazer afastando as pessoas do circo, mas o amor pela arte faz com que a fantasia presente nos espetáculos seja passada de geração para geração. A arte é passada de pai para filho, mas existem os circos-escola que ensinam a arte circense.
Existem muitos tipos de circo: circo de rua, circo tradicional, circo chinês, circo russo etc. O universo circense é na verdade um conjunto de diversas artes: malabarismo, palhaço, acrobacia, monociclo, adestramento de animais, equilibrismo, ilusionismo etc.
Há cerca de cinco mil anos anos, pinturas onde aparecem acrobatas, contorcionistas e equilibristas, foram descobertas na China, partindo daí uma hipótese do surgimento da arte circense. Naquela época, a acrobacia era utilizada como forma de treinamento para os guerreiros, pois gerava agilidade, flexibilidade e força.
O CIRCO NO BRASIL
A história do Circo no Brasil começa no século XIX com famílias e companhias vindas da Europa, onde agruparam-se em guetos e manifestavam sentimentos diversos através de interpretações teatrais onde não demonstravam apenas interesses individuais e sim despertavam consciencia mútua. No Brasil, mesmo antes do circo de Astley, já haviam os ciganos que vieram da Europa, onde eram perseguidos. Sempre houve ligação dos ciganos com o circo. Entre suas especialidades incluíam-se a doma de ursos, o ilusionismo e as exibições com cavalos.Eles viajavam de cidade em cidade, e adaptavam seus espetáculos ao gosto da população local. Números que não faziam sucesso na cidade eram tirados do programa.
Circos antigos e tradicionais do Brasil
• Circo Spacial
• Klenquen Cirkus
• Circo Astley
• Circo Bremer
• Circo de Munique
• Circo Beto Carrero
• Circo Popular do Brasil
• Circo Dioni
• Circo di Napoli
• Circo di Salles
• Circo Orlando Orfei
• Circo Irmãos Power
• Circo Roda Brasil
• Circo Disney Familia Lima
• Le Cirque
• Circo Aurea
• Circo VOX
• Circo do Lilico - Troupe Bambalohara
• Circo Irmãos Queirolo
• Internacional Circo Cassaly
• Circo Rhomany
• Circo Zanni
Novo circo no Brasil
O novo circo é um movimento recente que adiciona às técnicas de circo tradicionais a influência de outras linguagens artísticas como a dança e o teatro,levando em conta que a música sempre fez parte da tradição circense. No Brasil existem atualmente vários grupos pesquisando e utilizando esta nova linguagem.
• Art Circus
• Intrépida Trupe
• Teatro de Anônimo
• Parlapatões, Patifes e Paspalhões
• La Mínima
• Cícero Silva, Palhaço Titetê
• Irmãos Brothers
• Circo Girassol
• Circo Dux
• Cia. Suno de Arte
• Irmãos Becker Malabaristas
• Cia. Circo Nosso de Cada Dia
• Tholl
• O Teatro Mágico
• Circo no Beco
• Companhia Cabaré Volante de Teatro, Circo e Música
• Grupo Galpão
• Grupo Cambota
• Companhia Anônima
• Teatro Biriba
• Histofaria Trupe Circense

USO DE ANIMAIS EM CIRCOS
Há uma grande controvérsia sobre o uso de animais em circos, há duas correntes de pensamento, com pŕos e contras o uso de animais em shows:
Contras
Segundo a corrente de pessoas que são contra o uso de animais em circo, estes alegam que esse uso tem sido gradativamente abandonado, uma vez que tais animais por vezes sofriam maus-tratos (tais como dentes precariamente serrados, jaulas minúsculas, estresse etc.) e, além disso, eram frequentemente abandonados, uma vez que a manutenção de grandes animais, como tigres e elefantes demanda muito dinheiro. Há ainda inúmeros casos em que acidentes, principalmente envolvendo animais selvagens, nos quais pessoas saem feridas ou até mesmo mortas, como o caso de uma garota chinesa, atacada por um tigre. No Brasil, há vários Estados que proíbem o uso de animais em circo, como São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco. O famoso Circo Soleil, seguramente o mais prestigiado do mundo, não utiliza animais em suas apresentações.
Prós
Já a corrente de pessoas que são a favor de uso de animais em circo defendem que os animais são bem tratados, e que o problema é a falta de fiscalização do IBAMA. Há circos que têm veterinário dedicado e infra-estrutura necessária (as vezes melhor que de muitos zoológicos). Alguns afirmam que a propaganda pra retirada de animais de circos é somente para pilhar estes para utilização em outros espaços (como fazendas que cobram por visitas) e estaria somente mudando o problema de local. E ainda com o agravante, pois seria uma demonstração de preconceito com o circo. Outros argumentam que muitos circos possibilitam a visualização de animais em cidades que não há zoológicos, com cunho educacional.
Conheça a dura vida dos leões de circo
Rio de Janeiro e Pernambuco já proibiram espetáculos com animais.
Outras 50 cidades brasileiras aprovaram leis municipais proibindo circo com animais. Uma fera no círculo de fogo. Um rugido poderoso. E, no fim de cada espetáculo, uma pergunta: circo é lugar de bicho? Dois estados já proibiram espetáculos com animais: Rio de Janeiro e Pernambuco. E outras 50 cidades brasileiras também aprovaram leis municipais proibindo a entrada de circos que têm bichos como artistas. O argumento principal: maus tratos e abandono.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) chega a recolher um leão por mês. "O circo vem, pára na cidade, vai embora e deixa a carreta com os animais", diz o chefe de fiscalização do Ibama, Roberto Cabral Borges.
Roberto Cabral Borges conta que cinco leões chegaram em uma carreta dividida. "Isso significa que o espaço para eles era mínimo. Inclusive, um dos animais teve problema de coluna por não conseguir se movimentar dentro do espaço no qual ele era confinado", afirma.
Destino final
Sem saber o que fazer com os bichos, o Ibama os levou para o Zoológico de Brasília. O leão vovô tem artrose e um enorme calombo nas costas por causa de anos de confinamento e maus tratos.
"Ele tem a coluna toda torta, tem dificuldade para apoiar as patas ao levantar e bastante dificuldade na hora de comer. Inclusive, ele pisa sentido no chão porque tem dor nas articulações. Ele engordou o dobro e agora está muito bem", diz a diretora de pesquisa do Zôo de Brasília, Tânia Junqueira Borges.
Os donos do Circo Moscou, um dos mais tradicionais do Brasil, dizem que os bons estão pagando pelos maus. "A primeira coisa que as pessoas perguntam é: 'Os bichos vão trabalhar hoje?'. Se a resposta for não, dizem que o filho queria ver os animais e aí vão embora", conta o dono do Circo Moscou, Charleston Monteiro. Ele mostra seus animais e diz que não são mais usados no espetáculo. Mas um babuíno, um leão, um tigre, um urso e um avestruz continuam acompanhando o deslocamento da trupe dentro de pequenas jaulas.
"Eles não vivem sem a gente. A gente acorda de manhã para dar comida, e ele já vem correndo na jaula. Como é que você vai pegar e simplesmente soltar, entregar para uma ONG?", questiona Charleston Monteiro, para quem o tamanho da jaula do leão é ideal. "São 20 vezes o tamanho linear dele. Como é que você vai carregar uma jaula de 100 metros? Eles nem andam porque nasceram aí. Lion nasceu no circo e está com 15 anos. Uma coisa engraçada: quando tocamos a música de trabalho deles, ficam todos agitados. Eles já se acostumaram, tanto o babuíno como o leão".
Vida de circo
A ursa Fofa mora numa jaula. Ao lado dela, Charleston Monteiro reclama dos ambientalistas. Diz que eles denunciam maus tratos e falta de espaço, mas não querem receber os animais. "Tenho 22 leões para doar, mas as ONGs não querem", diz o dono do circo.
De repente, Charleston Monteiro é atacado por Fofa. "Ela achou que estávamos brigando. Ela não me atacou, ela tentou me puxar para pegar você", alega.
O fato é que os 22 leões que Charleston Monteiro diz ter realmente não têm destino. Existem mais de cem leões abandonados no Brasil. Mesmo os que o Ibama leva para os zoológicos ficam instalados precariamente.
"Isso não é definitivo. Até porque isso aqui não é o ideal para o animal. É muito melhor que uma carreta. Quanto a isso, não resta dúvida. Agora, o ideal seria um recinto grande, onde ele pudesse brincar", diz Tânia Junqueira Borges.
Nem o Ibama sabe o que fazer com essa quantidade enorme de grandes felinos apreendidos, abandonados, espalhados pelo Brasil. Um leão precisa de muito espaço para ter boa qualidade de vida. Existem pouquíssimos lugares preparados para receber esses animais. Um deles é o Rancho dos Gnomos, a apenas 30 quilômetros do Centro da cidade de São Paulo.
"O objetivo do rancho é oferecer as melhores condições de vida para esses animais. Que eles vivam em contato com a terra, com a chuva e sem contato com o humano", explica o fundador do Rancho dos Gnomos, Marcos Pompeu.
Arca de Noé
Marcos e Sílvia Pompeu fizeram do sítio da família uma imensa Arca de Noé. O Rancho dos Gnomos recebe de tudo: cães e gatos abandonados, galos de rinha apreendidos, araras, papagaios, bichos-preguiça e grandes felinos – um tigre-de-bengala e 15 leões vivem no local.
"A leoa Agna chegou jovem ao rancho. Foi abandonada junto com sua irmã de circo, Chiara, numa minúscula jaulinha com a porta soldada e jogada numa mata em Jundiaí, interior de São Paulo", conta Marcos.
"São casos irreversíveis. Ela sofreu tanto em circo, foi tão violentada que ruge diante da aproximação de humanos", conta Sílvia. "Esse animal chegou num estado deplorável. Ficou de sete a oito anos em circo. Eles conseguem dominar através de muita tortura, choque, paulada, chicote", diz Marcos.
"Eles subjugam o animal até que ele fique submisso", afirma Sílvia. "Gaya é um símbolo de crueldade que temos no rancho. Uma leoa que sofreu muito. Tem o osso da garganta deslocado devido a uma paulada e a escápula fraturada. Os dentes foram serrados. Ela chegou a cair no recinto. De tanta dor, não se mexia. São as crueldades cometidas contra esses animais. Hoje ela está aqui, tranqüila", ameniza Marcos.
"Quando serram os dentes do animal, o canal fica aberto. O por aí que o resíduo de alimento entra e compromete a raiz do dente", explica Sílvia.
"Halu é um leão que viveu dez anos numa minúscula carreta de circo. Também não tem as garras e tem um corpo estranho numa das patas devido a uma extração feita de qualquer forma", conta Marcos, que segue falando sobre outra leoa. "Está tranqüila e já tem uma certa idade. A língua dela, como a de outras que temos aqui, não pára dentro da boca por causa das pancadas que levaram na região da cabeça e que afetaram o nervo que sustenta a língua. São seqüelas que ficam".
Estresse animal
Os recintos dos animais são grandes o bastante para eles viverem sem estresse. Todos são tratados com gotinhas de florais de Bach e glóbulos de homeopatia. A veterinária Kelli Spitaletti aplica o medicamento direto no cocho de água.
"Funciona muito bem", afirma Kelli. Ela conta que a homeopatia utilizada para eliminar berne e bicheira de alguns leões acabou trazendo outros benefícios. "A gente conseguiu que eles ficassem mais amáveis. Animais que eram mais arredios agora ficam mais perto da gente. Eles gostam bastante de erva cidreira e gostam também quando espirramos citronela. Gostam do cheirinho. É quase como se fosse a erva dos gatos. Além de se acalmarem, eles sentem prazer com o cheirinho e se roçam".
Todos os grandes felinos do rancho são castrados para evitar a reprodução. Menos o tigre-de-bengala, que está ameaçado de extinção. Dócil e brincalhão, o tigre vive sozinho no recinto e se diverte perseguindo abóboras. A caça à abóbora foi inventada pelos donos do rancho para evitar o tédio dos animais e estimular a atividade física.
Sem muito dinheiro sobrando, eles usam a criatividade e métodos alternativos para medicar animais de todas as espécies violentamente maltratados. Mas a recompensa acontece todos os dias, como no caso de Will, um leão abandonado por um circo no Rio de Janeiro.
"O Ibama solicitou a presença do rancho para resgatar esse animal. Na testa dele, dá para observar a marca de queimado que faz parte do adestramento no circo. Eles queimam a testa do felino porque ele tem que enfrentar aquele arco de fogo", esclarece Sílvia.
Uma complexa operação foi montada para fazer o transporte do leão. Ele foi levado para o Rancho dos Gnomos há dois meses. Depois de nascer e passar a vida numa jaula, Will teve o primeiro contato com a terra.
"Ele pulou imediatamente e foi para a grama. Eu estava filmando e disse para o Marcos que não ia conseguir. É uma cena muito forte, que mexe, estremece mesmo. Ele começou a agarrar e morder a terra sapateava na grama. Foi uma emoção incrível", lembra Sílvia.

Lista de palhaços do Brasil
Palhaços de circo
Nesta lista se encontram os palhaços que trabalham, ou trabalharam em circos pelo Brasil, com a cara pintada, característica essencial para ser um palhaço:
• Bossa-Nova
• Gravetto
• Picolino
• Pimentinha
• Pingolé
• Piolim
• Pinguinho
Palhaços da TV e teatro
Nesta lista se encontram os palhaços cujo trabalho esteve mais relacionado com a tv, rádio ou o teatro em todo o Brasil. Estes trabalharam também com a cara pintada, característica essencial para ser um palhaço:
• Arrelia
• Atchim
• Bozo
• Carequinha
• Espirro
• Pururuca
Comediantes (Palhaços sem pintura característica)
Nesta lista se encontram os comediantes que em seu trabalho se aproximaram das momices dos palhaços, porém não pintam (pintavam) o rosto. E ainda, por terem trabalhado essencialmente na tv:
• Dedé
• Didi
• Mussum
• Tiririca
• Zacarias
Outros
Nesta lista entram os palhaços que não foram classificados ainda para se enquadrarem nas listas anteriores, porém nota-se seus trabalhos.
• Alcebíades
• Benjamin de Oliveira
• Chuvisco

ARRELIA
Waldemar Seyssel, mais conhecido como Arrelia, (Jaguariaíva, 31 de dezembro de 1905 — 23 de maio de 2005) foi um ator, humorista e palhaço brasileiro.
O Palhaço Arelia nas décadas de 30 a 60 tornou-se um mito da criançada paulistana. As matines do Circo e posteriormente o Cirquinho do Arrelia da TV Record (1955-1966) fizeram parte do cotidiano da família paulistana. Quase todas as festividades eram abrilhantadas por esse ídolo infantil que deixou como marca registrada nessa cidade o popular refrão: COMO VAI, COMO VAI, COMO VAI! EU VOU BEM, MUITO BEM...BEM...BEM!
Ele morreu numa madrugada segunda-feira em 23 de maio de 2005 aos 99 anos, por disfunção múltipla dos órgãos onde estava internado, na Clínica Cirúrgica Santa Bárbara, em Botafogo, Rio de Janeiro.
Waldemar Seyssel, o famoso Palhaço Arrelia, cuja família se confunde com a história do circo no Brasil. Aos 91 anos, a maior parte dos quais passados no picadeiro ou nos estúdios de TV, Arrelia é daquele tempo em que os artistas de circo praticamente nasciam no picadeiro. A arte circense ia sendo ensinada de pai para filho e nenhum membro da família pensava em se dedicar a outra atividade. Ele começou a atuar com seis meses de idade. Foi no circo chileno de seu tio, irmão de sua mãe; “Precisamos, para a comédia, de uma criança que chorasse muito e eu era um especialista em choro”, fala Arrelia.
Arrelia depois de longos anos de trabalho dentro do circo, resolveu trocar o picadeiro pela televisão, foi o primeiro da sua família a abandonar o circo, resolveu investir na TV. Arrelia falava que o circo não dava dinheiro suficiente para viver, ele tinha medo de acabar sua vida na Casa do Ator. Em 1958, foi a vez de seus irmãos entrarem na TV e foram trabalhar com ele na TV Record. Segundo Arrelia, o circo não progride no Brasil por falta de escolas de circo, reconhecidas pelo governo. Os grandes circos são obrigados a trazerem os artistas de fora, porque não há profissionais. As famílias tradicionais foram deixando de ensinar seus filhos, ou eles não quiseram aprender. Arrelia diz que nenhum de seus filhos é de circo e quem quiser aprender a arte, praticamente não tem mais como fazer.
Waldemar Seyssel começou em circo, saltando, passando pelo trapézio, pela cama elástica e em outras acrobacias, com seus dois irmãos, Henrique e Paulo. Mas quando o pai cansado deixou o circo, substituiu o nome artístico, usando o apelido de família que seu tio Henrique lhe dera: Arrelia. “Porque eu sempre fui muito inquieto, dando muita sorte e pagando com facilidade, principalmente junto ao público infantil”.* Seu primeiro parceiro foi o ator Feliz Batista, que fazia o palhaço de cara branca, vindo depois o irmão Henrique Sobrinho e finalmente, quando deixou o circo, em 1953, pela televisão, outro parceiro foi o Palhaço Pimentinha, Walter Seyssel, seu sobrinho.
CAREQUINHA
George Savalla Gomes (Rio Bonito, 18 de julho de 1915 — São Gonçalo, 5 de abril de 2006), mais conhecido pelo nome Carequinha, foi um dos mais notórios palhaços brasileiros.

Biografia
Carequinha nasceu numa família circense, na cidade de Rio Bonito, interior do estado do Rio de Janeiro seus pais eram os trapezistas Elisa Savalla e Lázaro Gomes. Deu início à sua carreira aos cinco anos de idade, no circo de sua família. Aos 12 era palhaço oficial do Circo Ocidental, pertencente ao seu padrasto.
Em 1938, estreou como cantor na Rádio Mayrink Veiga no Rio de Janeiro, no programa Picolino.
Já na televisão brasileira teve como marco o fato de ter sido o primeiro palhaço a ter um programa, o "Circo Bombril" (posteriormente rebatizado "Circo do Carequinha"), programa que comandou por 16 anos na TV Tupi nas décadas de 1950 e 1960.
Carequinha também apresentou o seu circo na TV Gaúcha, que foi o embrião da Rede Brasil Sul de Comunicações (RBS) e finalmente, na TV Difusora (pioneira na transmissão ao vivo de um evento nacional em cores: A Festa da Uva, 1972) anunciando os desenhos animados da garotada, além de apresentar nas tardes de sábado o programa americano "O Circo".
Vale destacar que Carequinha, participante do início da TV Tupi – Rio, também estava no estágio final da citada televisão com o programa local, "O Circo do Carequinha".
Nos anos 80, apresentou um programa infantil chamado Circo Alegre, na extinta TV Manchete. O Circo Alegre tinha a assistência da ajudante Paulinha e das professoras da Escola de Dança Sininho de Ouro, de Niterói (RJ). Na Globo, participou do programa Escolinha do Professor Raimundo e da novela As Três Marias.
Seu último trabalho na televisão foi na Rede Globo, com uma participação na minissérie Hoje é dia de Maria em 2005.
Aos noventa anos o artista morreu em sua casa em São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro. Durante a madrugada, ele queixou-se de falta de ar e dores no peito, e morreu antes de receber atendimento médico. Foi enterrado no dia seguinte, no cemitério de São Miguel, na mesma cidade. O local tem grande valor simbólico, neste cemitério estão a maior parte das 400 vítimas do incêndio de um circo ocorrido em 1961, na cidade de Niterói.
Atuação
Carequinha agitava a criançada com seu bordão "Tá certo ou não tá?". Por várias gerações levou alegria a milhões de espectadores.
Gravou 26 discos, fez filmes e colocou sua marca em diversos produtos infantis.
Seu vasto repertório musical, quase integralmente formado por cantigas de roda, constitui hoje, clássicos da música infanto-juvenil, folclórica e carnavalesca. Dentre elas, destacam-se "Sapo Cururu", "Marcha Soldado", "Escravos de Jó", "Samba Lelê", e dezenas de outros.
O palhaço Carequinha é considerado por muitos como um patrimônio da cultura brasileira. Suas músicas estiveram sempre entre os maiores sucessos muito no carnaval, como "Garota Travessa", "Carnaval JK", "O bom menino" (aquele que "não faz xixi na cama"), e tantas outras.
Carequinha atravessou várias gerações como ídolo infantil. Apresentou-se para vários presidentes, como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart, passando pelos generais do regime militar e recebendo condecoração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso

RESPEITÁVEL PÚBLICO

A partir de agora, O Mundo do Circo será o tema central em torno do qual vai girar o projeto didático a ser desenvolvido na Escola Municipal Pato Donald nos próximos meses.
O tema escolhido propicia um ambiente extremamente favorável para que as crianças se desenvolvam, participem e tornem-se protagonistas de um processo contínuo.
Todos os sentidos e significados possíveis ligados ao circo serão explorados pelas crianças em atividades de leitura, matemática, linguagem, desenvolvimento social, emocional, motor, enfim, em todas as áreas do trabalho pedagógico realizado na Escola Pato Donald
Palhaços, artistas, malabaristas, trapezistas, mágicos, o rico Mundo do Circo será a inspiração para todas as crianças e – por que não? – para os pais também! Em breve as crianças começarão a levar para casa suas descobertas cotidianas. É importante que os pais acompanhem, leiam as notícias, participem e contribuam com suas próprias memórias e idéias relacionadas ao universo circense. Esse envolvimento apenas torna mais natural e significativo o caminho da aprendizagem.